Relação entre o futebol e a ciência

Neste sábado, 5 de junho, véspera do início da Copa do Mundo na África do Sul, o Globo Universidade aborda a relação entre o futebol e a ciência. O repórter André Curvello visita a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, para mostrar como as pesquisas científicas podem trazer benefícios no desenvolvimento motor e cognitivo de atletas, na capacidade de liderança de treinadores e no aprimoramento físico dos juízes.

A criatividade, a percepção de jogo e a capacidade de tomar decisões adequadas podem ser aprendidas? Para o professor Pablo Greco, da Escola de Educação Física da UFMG, a resposta é sim. As habilidades cognitivas são tão importantes quanto a boa forma física e técnica. “Em nossas pesquisas, buscamos avaliar os métodos mais eficazes que permitam ao atleta treinar sua percepção. Este atleta deve ser capaz de ler o jogo e possuir um vocabulário apropriado, ou seja, uma variabilidade de respostas perante diferentes situações”, afirma. Para os técnicos, esse treinamento é fundamental não só para o resultado da partida, mas também para uma boa relação com o time. Diogo Giacomini, técnico de futebol e mestre pela UFMG, realizou pesquisas sobre a compreensão tática do jogador. “A antecipação é uma prática totalmente treinável”, explica.

O juiz de futebol também tem seu núcleo de estudos na UFMG. Alunos de Educação Física podem cursar uma disciplina focada na preparação física desses profissionais. Em uma partida, um juiz chega a correr 12 quilômetros, a apitar de 160 a 180 vezes e precisa estar a uma distância entre cinco a dez metros, no máximo, de cada lance. Para o professor Jurandy Guimarães Gama Filho, também da Escola de Educação Física da UFMG, esses números ajudam a prescrever os melhores exercícios para os árbitros. “Normalmente”, compara, “todo o foco está no atleta”. “Mas esses profissionais são tão exigidos quanto os jogadores. O que fazemos é auxiliá-los a obter melhores resultados em campo.”

No quadro Fora de Série, o programa entrevista o pesquisador Bernardo Buarque, do Departamento de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ). Ele estuda a história e o crescimento das torcidas organizadas no Brasil. No Mérito Acadêmico, vamos conhecer Emerson Silami Garcia, diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. Um de seus estudos busca avaliar o estresse fisiológico ao qual o atleta está submetido. No Toque de Mestre, o professor de Educação Física Israel Teoldo da Costa, do Centro Universitário Belo Horizonte (Uni-BH), descreve as principais características dos profissionais que trabalham com o futebol. No Eu Amo Meu Trabalho, um administrador de empresas explica quais são as funções de um empresário do esporte ou agente licenciado da FIFA.

Fonte: Globo Universidade


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